Tour de 12 dias por Maceió, Alagoas – Dia 9 – Litoral Central – Praia de Ponta Verde – Restaurante Beira Mar Lopana

Olá viajantes, tudo bom?

Passamos 12 dias em Maceió – Alagoas, durante o mês de Dezembro de 2022. O objetivo desta viagem era conhecer o litoral norte e sul na mesma viagem. Tenham certeza que foi uma ideia ousada, pois foi a nossa primeira viagem em família com o Vitor de apenas 5 meses. Por conta da pouca idade, fizemos um planejamento à risca e de fato como um time, conseguimos desfrutar e curtir os locais que passamos!!!

A viagem inteira tinha como premissa ficarmos 6 dias hospedados no litoral norte e os outros 6 dias no litoral sul para que pudéssemos conhecer as principais praias das 2 regiões. Uma outra premissa era ficarmos no maior número de Beach Clubs possíveis para que pudéssemos ter uma estrutura melhor para o Vitor, como espreguiçadeira e fraldário.

O ponto de apoio que encontramos nos Beach Clubs de forma geral, foram muito legais. Vale o destaque que diferente de São Paulo que é a nossa base, em Maceió não há estruturas nas praias, ou seja, não há locais para desfrutar de cadeiras e guarda sol, tampouco há ambulantes passando e vendendo comidas, petiscos e bebidas como há no litoral norte e sul do estado. Encontramos estas situações que são familiares para nós apenas nas Praias Centrais de Pajuçara e Ponta Verde, no mais para que tenha o mínimo de condição, você acaba sendo “obrigado” a ficar em algum Beach Club. Caso tenha disposição para levar cooler, cadeiras e guarda sol, ok, conseguirá desfrutar do dia na praia, mas de novo, longe das estruturas posicionadas nestes locais.

Diane disso nós visitamos os seguintes Beach Clubs:

Adiantando algo muito particular de nossa experiência, é que tudo que lemos, ouvimos e assistimos sobre o Caribe Brasileiro rodeado por magníficos corais e bancos de areia, é de fato verdade. Pessoal, é algo uma coisa de outro mundo, pois cada praia, cada passagem, cada pedacinho de areia, possui detalhes únicos e exclusivos. Teve de tudo nessa viagem: Uma praia que vira três, por conta dos corais, praia que do lado direito tem onda e do lado esquerdo não tem onda, praia que você anda, anda, anda (muito) e as águas não saem das canelas e joelhos, praia sem onda alguma, praia hora com 2 ou 3 tons de azul, hora com 2 ou 3 tons de verde, praia que no meio do nada se formam imensos bancos de areia, e por ai vai!

Vocês poderão conferir todos esses e outros detalhes junto conosco nos posts abaixo!

Dia 1 – Litoral Norte – Praia Porto da Rua – Beach Club Milagres do Porto

Dia 2 – Litoral Norte – Praia do Riacho – Restaurante Beira Mar Mi Casa

Dia 3 – Litoral Norte – Praia Porto da Rua

Dia 4 – Litoral Norte – Praia de São Miguel dos Milagres – Beach Club Milagres do Toque

Dia 5 – Litoral Norte – Praia do Patacho – Beach Club Sonhos do Patacho

Dia 6 – Litoral Central – Ipioca – Praêro Ipioca Beach Club

Dia 7 – Litoral Sul – Barra de São Miguel – Praêro Beach Club

Dia 8 – Litoral Central – Praia de Pajuçara – Restaurante Beira Mar Coconut

Dia 9 – Litoral Central – Praia de Ponta Verde – Restaurante Beira Mar Lopana

Dia 10 – Litoral Sul – Praia do Gunga – Gunga Beach Club

Dia 11 – Litoral Sul – Praia do Francês – Kanoa Beach Club

Agora sim, entrando em definitivo no nosso tour, iremos falar neste post de nossa experiência no Litoral Central, na Praia de Ponta Verde. Estávamos hospedados na Praia de Pajuçara como falamos no post anterior, e neste dia cedinho nos dirigimos para a Praia de Ponta Verde. O trajeto é bem curto, cerca de 2km de distância.

Este 9º dia de passeio era um domingo, e para nossa surpresa a prefeitura fecha a rua da ora da praia, como ocorre na Av Paulista em São Paulo, assim todos conseguem ficar andando pela pista e com muita tranqüilidade para tirar fotos nos ambientes instagramáveis! Nosso carro ficou parado bem pertinho do Cadeira Gigante de Maceió! É incrível o tamanho dela, bem alta mesmo. Uma pessoa fica do lado com uma escada para ajudar as pessoas à subirem e em troca pede alguma moedinha de ajuda.

Quando chegamos e vimos o rapaz com a escada, imediatamente remetemos com São Paulo, pois por aqui se você não ajuda é até perigoso, mas fomos vendo que ele era tranqüilo, estava sempre disponível para ajudar. Quem queria ajudar, ok, ele levava a escada e mesmo se a pessoa não desse nenhum dinheiro, ele não falava nada. E naturalmente tinham aqueles que queriam subir sem ajuda e ele não se incomodava.

A Cadeira Gigante fica bem próxima também do Portal de Moisés. Paramos para tirar fotos e conversamos com algumas moradoras que estavam andando na rua com seus cachorrinhos, pois achávamos que a maré para fazer o Caminho de Moisés ocorria logo cedo, nas primeiras horas da manhã, mas não, a maré baixa por volta das 10h30 ~11h30.

Assim decidimos encontrar nosso ponto de apoio do dia para que depois fosse possível voltar para fazer o passeio.

A base de apoio escolhida para este dia foi o Restaurante Beira Mar Lopana. Havia lido bastante sobre ele e as avaliações são ótimas. Chegamos pela areia da praia e já pegamos o nosso lugar. Ficamos com 2 cadeiras, uma espreguiçadeira (sempre importante esse item para que o Vitor pudesse dormir mais tranquilo), uma mesinha de centro e 1 guarda sol. Tentamos pegar um segundo guarda sol mas não foi possível, pois as cadeiras na areia ficavam bem próximas uma das outras.

O Lopana possui em anexo um pequeno parquinho para crianças em que o Arthur ficou brincando depois do almoço. Também dispõe de ducha com água doce para se refrescar e/ou se limpar e oferecem estrutura completa de almoço com música ao vivo. Eles tem também uma ampla área coberta. Nós não usamos a área coberta, ficamos o tempo todo na areia, inclusive almoçamos na mesinha de centro pois o Vitor estava dormindo.

Super recomendamos passarem o dia no Lopana, sabendo que o preço deles é de fato o mais caro que encontramos ao longo dos 12 dias de viagem. Inclusive fiz uma avaliação do local pelo Google e eles prontamente responderam que entendem que o valor cobrado é compatível com o atendimento e experiência que proporcionam. Olhando o contexto até que faz sentido, pois não cobram o couvert artístico.

Nós saímos do Lopana por volta das 16h30 e havia fila de espera do lado de fora para entrar. Impressionante!

Por volta das 11hs, de onde estávamos era possível ver certinho o Caminho de Moisés. Começamos a ver as pessoas andarem a pé mar adentro e eu peguei o Arthur e nos dirigimos para o local. Ao chegar por lá, começamos a andar mar adentro. Andamos, andamos, andamos e a água não passava dos meus joelhos e da cintura do Arthur. Andamos tanto que não tinha mais ninguém a nossa frente. Com isso comecei a ficar preocupado pois vai que a maré começasse a subir e eu ficasse preso com o Arthur… Com isso começamos a voltar e eu tive a ousadia de contar quantos passos daria até a saída do mar. De onde estávamos até o inicio da praia eu dei 482 passos!!! Não sei quantos metros se refere, pois alguns passos na água são mais largos, outros mais curtos e não estava preocupado em contar metros, só ter uma ideia do quão longe havíamos ido. Experiência incrível, andar no mar e água continuar rasa!!!

Assim que saímos do Caminho de Moisés, nos dirigimos para o Farol de Ponta Verde, que fica bem próximo. Antes o Caminho de Moisés e o Farol de Ponta Verde, há o Marco dos Corais. Eu e o Arthur estávamos descalço… Deveríamos ter ido de chinelo e/ou com as sapatilhas aquáticas, pois o chão estava bem quente. A areia da praia não, mas o chão sim. Com isso não conseguimos entrar no Marco dos Corais e também não conseguimos tirar fotos em outros pontos instagramáveis da orla, pois ficavam na calçada e estava quente.

Passando o Marco dos Corais, chegamos no Farol de Ponta Verde. A maré havia baixado bastante e foi possível caminharmos até o Farol de Ponta Verde tranquilamente. Tranquilamente no que tange a profundidade do mar, mas ambos estávamos descalços lembra? Com isso tivemos que andar pelos corais descalço… e pasmem, o Arthur estava com o pé cortado por conta de um dos passeios anteriores que havíamos feito e ao pisar em um coral, havia feito um pequeno corte no pé. Com isso levei ele o trajeto todo nos ombros, enquanto tentava desviar dos corais e pedras. Foi um desafio e tanto, e só pai pra fazer essas coisas. Fiquei com a sola do pé dolorido vários dias depois. Graças a Deus não cortou, mas ficou cheio de pontas rochas rss.

Por fim chegamos no Farol e tiramos várias fotos. O Arthur queria encostar as mãos no Farol, mas ali havia muitas pedras e eu não quis arriscar. Quando olhamos o percurso que fizemos no Caminho de Moisés e o que fizemos para a Farol de Ponta Verde, a distância para o Farol é no mínimo o dobro da distância que andamos no Caminho de Moisés. Do Farol conseguimos ver de frente a ponta do Marco dos Corais, para terem ideia de quanto andamos mar a entro para chegar no Farol de Ponta Verde. A vista e a experiência são incríveis. Pensar em andar por tanto tempo mar adentro é uma experiência única. Não sei se há algum outro lugar no Brasil e mundo que gere uma experiência como essa.

Voltamos da mesma forma que fomos, o levei nos ombros e depois ficamos parados no raso, pois formou pequenas piscinas naturais com água bem quentinha. Devia ter no máximo 50cm de profundidade. O Arthur ficou brincando um pouco e depois levantamos para retornar ao Lopana para encontrar a Paty e o Vitor.

Essa brincadeira, de ir até o Caminho de Moisés, Marco dos Corais e Farol de Ponta Verde, gastamos em torno de 2h30. Nós nem percebemos, só nos tocamos quando chegamos e vimos que já era quase 14hs.

Pensando em termos de praia, a Praia de Ponta Verde é muito bonita. Há diferentes tons de verde quando olhamos para o horizonte!

A partir do Restaurante Beira Mar Lopana, também é possível fazer com eles o passeio para as Piscinas Naturais de Pajuçara. Nós decidimos não fazer o passeio, pois o que fizemos para as Piscinas Naturais de Patacho no litoral norte, deu bastante trabalho por conta do Vitor e não vimos tantos peixes assim. Mas o Lopana oferece um catamarã próprio para fazer o passeio. Ele sai 2x ao dia, na parte da manhã por volta das 10hs e a tarde por volta das 15hs.

O almoço no Lopana é bem servido, mas lembrando que o valor é superior ao dos demais locais que visitamos. Neste dia não estávamos com tanta fome e decidimos pegar aperitivos. Gastamos por volta de R$ 150,00 para passar o dia, entre comes e bebes.

Por volta das 17hs nós saímos e retornamos a pousada para tomarmos banho, descansarmos um pouco e retornarmos para a Praia de Ponta Verde, pois a noite nosso objetivo era conhecer o centrinho e a feirinha! Há 2 feirinhas na praia, uma de cada lado, ou seja, um na orla da praia e outra bem maior, do lado oposto.

Na feirinha há muitos artigos feitos pelas próprias pessoas, desde itens para casa, de praia até mesmo para sítios e casas de praia. Também há bastante roupa e artigos de decoração. Nós compramos alguns itens para a casa de decoração e também para a mesa de jantar, como os caminhos que ficam em cima da mesa. Também não poderia faltar o imã, para nossa coleção!

A noite na orla da praia tem uma área de food trucks bem legal com diversos tipos de comidas e lanches.

De forma geral a região aparente ser super segura. As pessoas andam tranquilamente pela orla, sacam os celulares para foto e vídeos, interagem o tempo todo uns com os outros. Em nenhum momento nos sentimos com medo e/ou em perigo. Foi um passeio bem gostoso.

E você, já foi para Maceió? O que achou?

Chegou a conhecer o Lopana e a Praia de Ponta Verde?

Nos conte sua experiência!

Jeff & Paty & Arthur & Vitor

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13 comentários em “Tour de 12 dias por Maceió, Alagoas – Dia 9 – Litoral Central – Praia de Ponta Verde – Restaurante Beira Mar Lopana

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